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ruínas

ensaio fotográfico de quando invadimos ruínas

são paulo, 2015

cidade do século XXI, a cidade estabelecida, se propondo a lidar com os espaços e circunstancias determinadas. o caminho escolhido foi justamente entender a matéria pré existente que apresenta da forma mais nítida possível os processos de constante ação e subtração. a passagem do tempo estampada na matéria. ruína. ruína abriga o tempo de uma cidade absorve elementos da cidade no seu próprio tempo buraco negro desloca elementos da cidade para sua dimensão subtração de um contexto urbano pela imersão do espaço-conceito específico adição pela vivência pessoal por depositar sua experiência e fabulações próprias etapa I. análise. PROCESSO EXPERIMENTAL destrinchar ruína. torná-la nua, um corpo avesso. compor o espaço sem estar nele através de objetos coletados com a intenção de trazer o edifício para outro espaço/tempo conceituação. signo estático (espaço; hospital, casarão, prédio) — suporte para passagem do tempo. procura por uma similaridade de espaço a partir do conceito ruína. dentro disso, o endereço perde o sentido. dentro desse discurso e dessa vivência, constroem-se pontes invisíveis que sinalizam esses portais. os elementos espaciais são comuns. vivência do corpo e do olho. poço do olho. olho do poço.

texto de pedro levorin

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